Um dia a gente está no escuro, outro dia no claro...
Certo dia a gente se desapega do “especial” e percebe que tudo é banal,ou o torna banal, né?! A banalização é tão comum que a gente chega até a considerar normal. Hoje mesmo você vai ver um montão de notícias de morte no telejornal e o máximo que vai fazer é se questionar sobre quanto valeu a vida daquele fulaninho que levou a bala perdida, ou do que morreu por negligência do médico... E vai ser efêmero porque tudo passa, correto?
Um dia a gente acha que sabe, no outro, o conhecimento foge...
Um dia a gente repete, no outro, mal fala....
Um dia a gente tem perspectiva, no outro, NADA...
Um dia a gente acha que tudo é efêmero, no outro, a gente olha pra trás e percebe que alguns fatos, pessoas e coisas marcam...
Um dia a gente é egoísta (fere, machuca, não se doa, age sem medir as conseqüências na vida de quem cativou....), no outro é altruísta (e só estende a mão).
Um dia a gente se esconde, no outro se revela.
Um dia a gente baixa a cabeça, no outro se rebela.
Uma hora a gente lembra, a outra esquece...
Uma hora a gente se acha útil, na outra inútil...
Uma hora a gente ri, a outra chora....
Uma hora a gente sussurra, a outra berra...
E canta, e ouve, e come, e dorme, e estuda, e trabalha, e corre, e toma banho, e quer carinho, e quer carão, e precisa de atenção, e nem sempre vive.
É tudo uma questão de tempo! (Que às vezes a gente acha que o tem, às vezes não).
Um ponto de vista, um sentimento, uma dor, uma alegria, uma perda, uma vitória... Tudo diverge no momento que a gente vai interpretar porque temos reações diferentes com a bagagem trazida e o percurso realizado.
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